Entrevista no Goal

O site Goal entrevistou André Azevedo, presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas, que falou da relação das torcidas com os clubes e como controlar o histórico de violência

Briga nos arredores ou nos estádios de futebol? As chances de algum dos envolvidos estar trajando a camisa de uma torcida organizada são de quase 100%. Portanto, no Brasil, tornou-se comum associar a paz nos campos à possível extinção das facções. Porém, segundo a Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg), chegou o momento de mudar esse cenário.

A Goal Brasil conversou com André Azevedo, presidente da Anatorg e da Dragões da Real (do São Paulo), para entender como a associação pretende trazer diálogo e reflexão. O mandatário revela que desde a criação da entidade, em dezembro passado, já houve reunião com o Ministério do Esporte, além de entendimentos entre torcidas rivais – Galoucura (Atlético-MG) e Máfia Azul (Cuzeiro), por exemplo.

“Não existe violência no futebol, existe violência. As torcidas são uma extensão da nossa sociedade. A PM trata a torcida como gado e quem é tratado assim, age assim. É preciso punir os envolvidos”, garante André Azevedo. São 66 torcidas organizadas representadas.